terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Provocações...




Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz 
de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. 

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. 
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. 

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações os alunos perguntaram:

Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.

A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos continuam pertencendo  a quem os carregava consigo.

"A sua paz interior, depende exclusivamente de você. 
As pessoas só podem lhe tirar a calma, se você permitir."
Desconheço  Autoria


Na verdade, temos que desenvolver o domínio próprio, um dos frutos do Espírito Santo. Temos que viver nos controlando, a Bíblia diz que: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” Provérbios 25.28


"O domínio próprio é um fruto do Espírito  e se desenvolve quando passamos tempo nos relacionando com Deus e praticando nossa obediência a Ele. Algumas vezes, preferimos que Deus nos controle e nos faça agir da forma certa, mas Ele quer que nós mesmos aprendamos a governar nosso espírito.
Provérbios 16:32 diz: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade”. Exige domínio próprio não ficar ofendido, não tornar-se irado todas as vezes que alguém  não faz algo da forma que gostaríamos. O domínio próprio é necessário sobre os nossos pensamentos, palavras e apetite. Mas, uma vez que dominamos nosso próprio Espírito, somos considerados poderosos aos olhos de Deus, mais fortes do que alguém que domina uma cidade."
Texto retirado do Livro  “Começando bem seu dia” da autora Joyce Meyer


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